Subsídio de férias :)

Para agravar mais a situaçao, para aqueles que ja estao efectivos, se quiserem despedi'los nao vao ter de pagar indemnizaçao. Nao sei se vao seguir com esta ideia para a frente, mas se seguirem...vai haver muito despedimento só "porque sim".
Ah e parece que vamos poder contar com iva de taxa normal a 25%. Ou seja, na compra de roupa, calçado, champô, pasta de dentes etc., (que são bens considerados de "luxo") 1/4 do valor é para o estado

Assumindo que uma pessoa ganha 1000€, essa pessoa desconta em segurança social, IRS, e outros descontos, 250€.

Dos 750€ que sobraram, a pessoa ao fazer as suas compras ira pagar em quase tudo 25% de IVA. E nos casos em que pague menos de IVA, temos os combustíveis com 70% de impostos para "cobrir" essa diferença.

Para ajudar e porque moramos num pais pobre (lol) temos impostos de circulação, impostos sobre a casa que é tua, portagens, scuts e afins.

Fazendo as contas; 1000€- 250€ = 750€

750€ - 25% = 600€ (isto por alto pois a parcela de combustível com impostos a 70% está subvalorizada) e os outros impostos (que são 100% para o estado) não estão aqui incluídos.

Resumindo, todos trabalhamos 12 dias para nos, e outros 10 dias são para o estado.
 
Last edited:
Para agravar mais a situaçao, para aqueles que ja estao efectivos, se quiserem despedi'los nao vao ter de pagar indemnizaçao. Nao sei se vao seguir com esta ideia para a frente, mas se seguirem...vai haver muito despedimento só "porque sim".

Não é só porque sim.

O tal "despedimento barato" é permitir por exemplo ás empresas poder despedir efectivos a baixo custo e recrutar novos funcionários a auferirem ordenados mais baixos e precários.

No meio de tantas medidas esta é uma que mais me desagrada, quantas famílias não têm empréstimos de casas, carros, mobílias que estão efectivos e agora estão sujeitas a ir para o desemprego com meia dúzia de trocos de indemnização e não irão conseguir pagar as suas responsabilidades?
 
...

"Os ingleses pagam à semana e claro, administrativamente é uma seca! Mas … diz-se que há sempre uma razão para as coisas!

Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa. Que é esta que constroi mitos paternalistas e abençoados que a malta mais pobre, estupidamente atenta e obrigada, come sem pensar!


patrão e empregado

Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos (lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias…



Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º mês.

Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.


Perguntarão porquê.
Respondo: *Porque o 13º mês não existe.*



O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam. Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.

Suponhamos que você ganha € 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de € 8.400,00 por um ano de doze meses.

€ 700*12 = € 8.400,00


Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º mês.

€ 8.400,00 + 13º mês = € 9.100,00

€ 8.400,00 (Salário anual) + € 700,00 (13º mês) = € 9.100 (Salário anual mais o 13º mês)


O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas simples contas que aprendeu no 1º Ciclo:



Se o trabalhador recebe € 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana € 175,00.

€ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = € 175,00 (Salário semanal)


O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos € 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será € 9.100,00.

€ 175,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = € 9.100.00


O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês

Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês?



A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse facto simples.

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.



No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

*Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.*

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes.

Não existe nenhum 13º mês.



O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual.

*Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.*"
 
Bom post Pedro e esclarecedor.

No entanto não é só na Inglaterra que se recebe semanalmente.

Fui destacado para a Republica da Irlanda 2 anos e lá também se recebia à semana.
 
ha muitas pessoas que se limitaram a viver com o que nao tinham

empréstimos parta tudo e mais alguma coisa ferias, bons carros e por ai fora

agora estao com medo pois claro

nao pagam aos bancos os bancos nao tem dinheiro

chegamos a uma crise ( não dinheiro )

o estado tambem nao tem porque gastou mal gasto e anda a dar as pessoas para nao trabalhar
 
A flexibilidade no despedimento pode ser bom para despedir um funcionário incompetente, que muitas vezes não o despedes porque sai-te caro e preferes manter o burro. Em Portugal empregares é como assumires um casamento (com mais compromissos até).
Compreendo que vejam apenas pela óptica do empregado, mas o patrão tem que pagar 14 meses enquanto o funcionários apenas trabalham 11.
 
A flexibilidade no despedimento pode ser bom para despedir um funcionário incompetente, que muitas vezes não o despedes porque sai-te caro e preferes manter o burro. Em Portugal empregares é como assumires um casamento (com mais compromissos até).

E os funcionários efectivos competentes que sempre deram tudo pela empresa, mas vão ser despedidos pelo simples facto de a empresa querer implementar contenção de custos e por isso metem lá outros a ganhar metade?????

Compreendo que vejam apenas pela óptica do empregado, mas o patrão tem que pagar 14 meses enquanto o funcionários apenas trabalham 11.

looooool?????
 
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"Os ingleses pagam à semana e claro, administrativamente é uma seca! Mas … diz-se que há sempre uma razão para as coisas!

Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa. Que é esta que constrói mitos paternalistas e abençoados que a malta mais pobre, estupidamente atenta e obrigada, come sem pensar!


patrão e empregado

Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos (lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias…



Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º mês.

Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.


Perguntarão porquê.
Respondo: *Porque o 13º mês não existe.*



O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam. Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.

Suponhamos que você ganha € 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de € 8.400,00 por um ano de doze meses.

€ 700*12 = € 8.400,00


Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º mês.

€ 8.400,00 + 13º mês = € 9.100,00

€ 8.400,00 (Salário anual) + € 700,00 (13º mês) = € 9.100 (Salário anual mais o 13º mês)


O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas simples contas que aprendeu no 1º Ciclo:



Se o trabalhador recebe € 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana € 175,00.

€ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = € 175,00 (Salário semanal)


O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos € 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será € 9.100,00.

€ 175,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = € 9.100.00


O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês

Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês?



A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse facto simples.

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.



No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

*Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.*

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes.

Não existe nenhum 13º mês.



O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual.

*Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.*"

Bom post...:clap:

Isto é só para aquelas mentes "iluminadas" que nem se quer sabem fazer contas. :p
 
E os funcionários efectivos competentes que sempre deram tudo pela empresa, mas vão ser despedidos pelo simples facto de a empresa querer implementar contenção de custos e por isso metem lá outros a ganhar metade?????



looooool?????
Podes te rir à vontade, mas nem todas as empresas são bichos papões que só pensam em mamar o funcionário. Na minha não funciona assim, assim como também não tenho funcionários como aqueles que referi.
É essa mentalidade mesquinha que lixa os tugas, o patrão/empregado é um filho da **** que só me quer foder. Se tiveste na Irlanda (a não ser que trabalhasses para tugas) devias ter consciência que nesses países premeia-se as competência, e acima de tudo facilita-se a implantação de empresas!!
Há despedimento injustos, mas também há os "não despedimentos" devido a lei laboral. Ou seja, para o sistema funcionar terá que haver uma mudança de mentalidades, porque compreendo que esta lei para a maioria dos empresários tugas serve apenas para despedir.
 
Podes te rir à vontade, mas nem todas as empresas são bichos papões que só pensam em mamar o funcionário. Na minha não funciona assim, assim como também não tenho funcionários como aqueles que referi.
É essa mentalidade mesquinha que lixa os tugas, o patrão/empregado é um filho da **** que só me quer foder. Se tiveste na Irlanda (a não ser que trabalhasses para tugas) devias ter consciência que nesses países premeia-se as competência, e acima de tudo facilita-se a implantação de empresas!!
Há despedimento injustos, mas também há os "não despedimentos" devido a lei laboral. Ou seja, para o sistema funcionar terá que haver uma mudança de mentalidades, porque compreendo que esta lei para a maioria dos empresários tugas serve apenas para despedir.

Não metas aqui a Irlanda ao barulho que isto dá pano para mangas... pela positiva e negativa claro.

Continuando o assunto de PT e os "despedimentos baratos" a minha opinião é esta:
- Despedir efectivos com ordenados altos e contratar novos em saldos e precários e provavelmente as empresas ainda ganham dinheiro via Seg. Social por ter ido buscar pessoas ao fundo de desemprego.

A questão do efectivo "preguiçoso" é treta, pois uma empresa que queira livrar-se do funcionário fá-lo sem grandes filmes e sem grandes trabalhos. É óbvio que estou a falar de justa causa, desgaste psicológico, assédio moral e por aí fora, mas pronto é algo muito discutível.

Vou-te dar um exemplo do meu ramo, Construção Civil e Obras Publicas, diz-me o que vai acontecer digamos que num período de um ano, aos milhares de funcionários portugueses que trabalham nestas empresas?
Digamos que convém bastante bem aos grandes administradores que esta lei seja aprovada :)
 
Não metas aqui a Irlanda ao barulho que isto dá pano para mangas... pela positiva e negativa claro.

Continuando o assunto de PT e os "despedimentos baratos" a minha opinião é esta:
- Despedir efectivos com ordenados altos e contratar novos em saldos e precários e provavelmente as empresas ainda ganham dinheiro via Seg. Social por ter ido buscar pessoas ao fundo de desemprego.

A questão do efectivo "preguiçoso" é treta, pois uma empresa que queira livrar-se do funcionário fá-lo sem grandes filmes e sem grandes trabalhos. É óbvio que estou a falar de justa causa, desgaste psicológico, assédio moral e por aí fora, mas pronto é algo muito discutível.

Vou-te dar um exemplo do meu ramo, Construção Civil e Obras Publicas, diz-me o que vai acontecer digamos que num período de um ano, aos milhares de funcionários portugueses que trabalham nestas empresas?
Digamos que convém bastante bem aos grandes administradores que esta lei seja aprovada :)
No que diz respeito a cativação de investimento estrangeiro não há como a Irlanda, por alguma coisa a Alemanha está a fazer a folha.
Esse também é o meu ramo, e é um drama os milhares de operários que irão para o desemprego. Mas caramba.... Por exemplo, aqui na Póvoa de Varzim (onde outrora era construção por todo o lado) vez uma grua ou duas, e em Vila do Conde o mesmo. Eu não acredito que as empresas de construção tenham capacidade de manter funcionários, quando não constroem e têm juros no banco devido aos edifícios que estão no ar e não os vendem.

O problema, para mim, não está no despedimento mas no causador do despedimento. Toda gente sabe que a maior parte do empresário da construção civil é analfabeto (há alguns que evoluem felizmente) que ganhou muito dinheiro na década de 90 sem qualquer esforço.
 
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"Os ingleses pagam à semana e claro, administrativamente é uma seca! Mas … diz-se que há sempre uma razão para as coisas!

Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa. Que é esta que constroi mitos paternalistas e abençoados que a malta mais pobre, estupidamente atenta e obrigada, come sem pensar!


patrão e empregado

Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos (lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias…



Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º mês.

Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.


Perguntarão porquê.
Respondo: *Porque o 13º mês não existe.*



O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam. Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.

Suponhamos que você ganha € 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de € 8.400,00 por um ano de doze meses.

€ 700*12 = € 8.400,00


Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º mês.

€ 8.400,00 + 13º mês = € 9.100,00

€ 8.400,00 (Salário anual) + € 700,00 (13º mês) = € 9.100 (Salário anual mais o 13º mês)


O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas simples contas que aprendeu no 1º Ciclo:



Se o trabalhador recebe € 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana € 175,00.

€ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = € 175,00 (Salário semanal)


O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos € 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será € 9.100,00.

€ 175,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = € 9.100.00


O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês

Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês?



A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse facto simples.

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.



No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

*Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.*

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes.

Não existe nenhum 13º mês.



O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual.

*Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.*"

Ainda à pouco tempo andei à procura deste mail que já me tinham enviado à uns tempos...
E tive k dar com ele aqui no forum... ;-)
É uma grande verdade sim senhor...
Mas aconteça o que acontecer, e mesmo que essa lei da treta dos despedimentos não vá avante, normalmente os patrões teem sempre a faca e o queijo na mão... Infelizmente....
Vá lá que ainda há casos em que as coisas correm bem e o patrão muito esperto bem se lixa....
Não sei se viram na TV acho que na 2ª feira um rapaz que foi despedido a 4anos sem justa causa, recorreu, foi a tribunais e ao fim desses 4anos, o juiz deu-lhe razão... O patrão vai ter que lhe pagar todos os ordenados desses 4anos que passaram....
 
Last edited:
Ainda deve haver quem esteja à espera do D. Sebastiao, no dia de nevoeiro, no cavalo branco...mas em versao PM para resolver estas balburdias
 
No que diz respeito a cativação de investimento estrangeiro não há como a Irlanda, por alguma coisa a Alemanha está a fazer a folha.
Esse também é o meu ramo, e é um drama os milhares de operários que irão para o desemprego. Mas caramba.... Por exemplo, aqui na Póvoa de Varzim (onde outrora era construção por todo o lado) vez uma grua ou duas, e em Vila do Conde o mesmo. Eu não acredito que as empresas de construção tenham capacidade de manter funcionários, quando não constroem e têm juros no banco devido aos edifícios que estão no ar e não os vendem.

O problema, para mim, não está no despedimento mas no causador do despedimento. Toda gente sabe que a maior parte do empresário da construção civil é analfabeto (há alguns que evoluem felizmente) que ganhou muito dinheiro na década de 90 sem qualquer esforço.

Ok até aí tudo bem, concordo, mas eu vou mais além e ao miolo da minha insatisfação.

Vou dar o exemplo global de empresas que "vivem" na sua maioria da construção de obras publicas, auto-estradas, estradas, escolas, hospitais, parques eólicos, saneamentos, etc etc etc etc

O estado vai fechar a torneira do investimento, quase na totalidade assim o prevejo, todo o tipo destas empresas vai sofrer.

Mas e a facturação/receita que foi obtida parcialmente com o trabalho dos funcionários no passado, agora que está aí a crise é que querem cortar os direitos do trabalhador? Ou seja, os lucros das receita das obras consumadas ficará nos bancos das empresas e seus administradores e os trabalhadores irão para a rua sem parte da sua indemnização que até ver é garantida constitucionalmente?

Isso para mim está mal, que haja "despedimento fácil" mas com direito a indemnizações totais e não parciais e com direito a fundo de desemprego.

E para terminar e mudando de área, tenho conhecimento que na função militar, actualmente, no fim do contrato, o militar tem direito a escolher entre a indemnização ou fundo de desemprego. Outrora um praça trazia +/- 10 mil no bolso e fundo de desemprego.

Enfim pormenores.
 
Um dos administradores da ERSE é que demitiu-se e ainda veio para fora receber um bruto subsídio durante 2 anos até encontrar outra coisa. Nós se nos demitimos...nem direito a fundo de desemprego. Deviam passar alguns meses a sustentar-se com 500€ (trocos para eles) como muitos tem de orientar-se o mÊs todo para ver o que era. Sentir na pele.
 
Duvido que com outro partido na liderança o país não chegasse a este ponto

Problema já bem de muito tempo atrás, desde que Portugal começou a receber subsídios da UE, e não houve um único governo que coloca-se um travão a esta escalada de dividas.

Hoje em dia não temos industria que suporte estes custos... para quê aumentar a produtividade, se o tecido industrial está de rastos, e é só empresas a fechar, multinacionais que vão-se embora para países mais rentáveis, etc, etc...

Já o povo diz:

"Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão"
 
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