Depois da detenção de Kim Schmitz (ou Kim Dotcom), as atenções viraram-se para os líderes de outros sites conhecidos por contribuírem para a disseminação de conteúdos pirateados.
Aparentemente, Alexandra Zwingli teria tudo para se tornar um dos próximos alvos da investida em defesa dos direitos de autor que foi desencadeada recentemente pelas autoridades norte-americanas. Só que a líder do RapidShare tem uma visão um pouco diferente: «A Rapidshare AG foi fundada na Suíça e a verdade é que a empresa sempre foi localizável através dos dados que constam na sua ficha técnica e sempre teve pessoas com nomes reais e sem anonimatos a gerirem o negócio», sublinha Alexandra Zwingli num comunicado publicado pela Ars Technica.
Zwingli não se coíbe de comparar o RapidShare a serviços como Dropbox, SkyDrive, YouTube ou Swisscom, que também disponibilizam, com mais ou menos funcionalidades, capacidade de armazenamento na Internet que pode ser usada para a disseminação de ficheiros piratas.
«Somos rigorosos a atuar contra a infração dos direitos de autor», lembra a responsável do Zwingli, numa alusão às medidas que já permitem identificar e bloquear a partilha de ficheiros piratas dentro do RapidShare.
No RapidShare, ninguém tem dúvidas de que o armazenamento de dados na Web nada tem de ilegal e há mesmo quem garanta que a detenção de Kim Schmitz está antes relacionada com o facto dos próprios responsáveis do MegaUpload procederem à disseminação de conteúdos pirateados.
Zwingli pode estar a ser totalmente honesta no que toca às medidas tomadas pelo RapidShare que limitam os estragos causados pela pirataria… mas a questão não deixa de ser pertinente: será que o SkyDrive, o YouTube, Amazon S3, iTunes Match, o DropBox, ou o Google Music não estão a ser usados, em diferentes situações e proporções, para fugir aos direitos de autor?
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http://aeiou.exameinformatica.pt/no...o-dropbox-e-skydrive-tambem-sao#ixzz1kIlxaZGz
Parece que vou ter de re-comprar conta rapidshare lolol