Em 409 d.C., os chamados povos bárbaros, compostos principalmente por Suevos (Quados e Marcomanos), Vândalos (Silingos e Asdingos) e Visigodos, todos de origem germânica, além dos Alanos, de origem persa, fixam-se na Hispânia. Em 411 estes povos dividem entre si o território: os Vândalos Asdingos e os Suevos ocuparam a Galécia, enquanto os Alanos ocuparam as províncias da Lusitânia e a Cartaginense, e os Vândalos Silingos, a Bética.
Algum tempo depois, ocorre a entrada dos Visigodos na península ao serviço do Império Romano e com o objectivo de subjugar os anteriores invasores. De todos estes povos, os Suevos e os Visigodos seriam aqueles que teriam uma presença mais duradoura no território que é hoje Portugal. Estabelecendo a capital do seu reino em Braga, os Suevos dominam o território da Galécia e chegam a dominar a parte norte e ocidental da Lusitânia. Estabelecidos na condição de federados do Império Romano, o reino suevo foi o primeiro reino da Europa a cunhar moeda própria, tendo sido convertidos ao catolicismo no ano 449, evangelizados finalmente por S. Martinho de Dume. A partir de 470 crescem os problemas do reino suevo com o vizinho reino visigodo. Em 585 o rei visigodo Leovigildo toma Braga e anexa a Galécia sueva. A partir daqui toda a Península Ibérica fica unificada sob o reino visigodo (com excepção de algumas zonas do litoral sul e levantino, controladas pelo Império Bizantino) e zonas do norte controladas pelos vascões) até à queda deste reino em 711. A estabilidade interna deste reino foi sempre difícil, pois os visigodos eram adeptos do arianismo, enquanto a maioria da população era católica. Recaredo I, convertendo-se ao catolicismo, facilitou a união das duas populações; mas questões dinásticas reacenderam os conflitos e vieram a estar na origem do colapso final.
Algum tempo depois, ocorre a entrada dos Visigodos na península ao serviço do Império Romano e com o objectivo de subjugar os anteriores invasores. De todos estes povos, os Suevos e os Visigodos seriam aqueles que teriam uma presença mais duradoura no território que é hoje Portugal. Estabelecendo a capital do seu reino em Braga, os Suevos dominam o território da Galécia e chegam a dominar a parte norte e ocidental da Lusitânia. Estabelecidos na condição de federados do Império Romano, o reino suevo foi o primeiro reino da Europa a cunhar moeda própria, tendo sido convertidos ao catolicismo no ano 449, evangelizados finalmente por S. Martinho de Dume. A partir de 470 crescem os problemas do reino suevo com o vizinho reino visigodo. Em 585 o rei visigodo Leovigildo toma Braga e anexa a Galécia sueva. A partir daqui toda a Península Ibérica fica unificada sob o reino visigodo (com excepção de algumas zonas do litoral sul e levantino, controladas pelo Império Bizantino) e zonas do norte controladas pelos vascões) até à queda deste reino em 711. A estabilidade interna deste reino foi sempre difícil, pois os visigodos eram adeptos do arianismo, enquanto a maioria da população era católica. Recaredo I, convertendo-se ao catolicismo, facilitou a união das duas populações; mas questões dinásticas reacenderam os conflitos e vieram a estar na origem do colapso final.