Ou em inglês "EGT", "exhaust gas temperature".
Com certeza que alguns de vocês já tropeçaram neste acrónimo.
Aqui fica um texto retirado do forum auto hoje pode interessar a quem "mexa" em motores diesel:
Com certeza que andam por aqui alguns jipes com as "goelas" um pouco mais abertas. Seja através de intervenção na bomba injectora mecânica seja por "repros" ou "chips" adicionais.
Qualquer uma destas alterações visa aumentar o débito de combustível - em qualquer motor a gasóleo o princípio de aumentar a potência é sempre o mesmo: mais ar e mais combustível é igual a maior rendimento.
O problema que se coloca com o aumento de rendimento é a temperatura. E não estamos apenas a falar de variações que ocorram no mostrador da temperatura do líquido de arrefecimento. Refiro-me à temperatura dos gases de escape ("exhaust gas temperature", ou EGT). Num outro tópico aparece uma imagem em que a temperatura no interior do turbo ronda os 650ºC. Ora, sabendo que o alumínio (material mais utilizado nas cabeças dos nossos motores) tem como ponto de fusão os 660ºC... já começam a perceber o quadro, não é?
Não é incomum um diesel "stock" atingir 680-700ºC em plena carga. Portanto, o que dizer de um motor cujo débito de combustível tenha sido aumentado e a quantidade de ar admitida seja praticamente a mesma? Quer dizer que a mistura estará mais rica (o fumo negro é prova disso) e, consequentemente, a EGT aumentará para níveis considerados perigosos.
Realço que a EGT é muito variável consoante o andamento que se imprime. Reaje muito mais depressa que qualquer outro indicador da condição do motor (como a temperatura do líquido de arrefecimento). Ou seja, quando o líquido fica mais quente, já a EGT disparou!
A grande notícia é que hoje em dia é possível e economicamente viável medir a EGT.
Para monitorizar este parâmetro tão importante (é tão ou mais importante que a pressão do turbo) usa-se um pirómetro (termómetro para altas temperaturas):
Graduação até 1650ºF ou 900ºC
Acoplado a este instrumento usa-se uma sonda "thermocouple":
Agora aparece a grande discussão: a sonda "thermocouple" deverá ser instalada pré ou pós-turbo?
Com certeza que alguns de vocês já tropeçaram neste acrónimo.
Aqui fica um texto retirado do forum auto hoje pode interessar a quem "mexa" em motores diesel:
Com certeza que andam por aqui alguns jipes com as "goelas" um pouco mais abertas. Seja através de intervenção na bomba injectora mecânica seja por "repros" ou "chips" adicionais.
Qualquer uma destas alterações visa aumentar o débito de combustível - em qualquer motor a gasóleo o princípio de aumentar a potência é sempre o mesmo: mais ar e mais combustível é igual a maior rendimento.
O problema que se coloca com o aumento de rendimento é a temperatura. E não estamos apenas a falar de variações que ocorram no mostrador da temperatura do líquido de arrefecimento. Refiro-me à temperatura dos gases de escape ("exhaust gas temperature", ou EGT). Num outro tópico aparece uma imagem em que a temperatura no interior do turbo ronda os 650ºC. Ora, sabendo que o alumínio (material mais utilizado nas cabeças dos nossos motores) tem como ponto de fusão os 660ºC... já começam a perceber o quadro, não é?
Não é incomum um diesel "stock" atingir 680-700ºC em plena carga. Portanto, o que dizer de um motor cujo débito de combustível tenha sido aumentado e a quantidade de ar admitida seja praticamente a mesma? Quer dizer que a mistura estará mais rica (o fumo negro é prova disso) e, consequentemente, a EGT aumentará para níveis considerados perigosos.
Realço que a EGT é muito variável consoante o andamento que se imprime. Reaje muito mais depressa que qualquer outro indicador da condição do motor (como a temperatura do líquido de arrefecimento). Ou seja, quando o líquido fica mais quente, já a EGT disparou!
A grande notícia é que hoje em dia é possível e economicamente viável medir a EGT.
Para monitorizar este parâmetro tão importante (é tão ou mais importante que a pressão do turbo) usa-se um pirómetro (termómetro para altas temperaturas):
Graduação até 1650ºF ou 900ºC
Acoplado a este instrumento usa-se uma sonda "thermocouple":
Agora aparece a grande discussão: a sonda "thermocouple" deverá ser instalada pré ou pós-turbo?